domingo, 26 de agosto de 2012

E fala demais por não ter nada a dizer...

Um passarinho me contou que uma pessoa muito querida disse que uma amiga dela foi a uma sortista que falou que ela iria se separar. Meu primeiro pensamento foi: e porque a sortista ia falar de uma amiga da cliente em vez de falar da própria? Segundo pensamento: porque a cliente ia perguntar da vida da amiga e não a dela própria?
Terceiro pensamento: é mentira, Hipótese 1: a amiga da garota inventou a sortista e toda a previsão. Hipótese 2: a garota inventou a previsão pra saber a opnião prévia do passarinho.


Seja o que for, esse casal é um dos únicos que me faz ainda acreditar que casamentos podem dar certo. Ainda que sejam da categoria que não tem filhos, o que eu também.
acho que contribui para que o casamento continue.
Antes da minha separação ouvi um monte de encorajamentos pra me separar e supostos “apoios” de amigos, mas como dizem pelo facebook no momento: véi na boa, na hora H vai ser só você e Deus... ninguém vai te bancar psicologicamente. Financeiramente então não precisa nem dizer!
É gente que fala demais por não ter nada a dizer...
Infelizmente, a gente tá frágil e acaba dando ouvidos. Mas se eu pudesse dizer agora pra essa garota alguma coisa eu diria: estou longe e é por isso que você pode estar pensando que “to ótima”, que vale a pena a separação, afinal: deu certo comigo não deu?
Será que deu?
E mudando de saco pra mala, ou não....
Final de semana passado minha filha aprendeu andar de bicicleta sem as rodinhas. Já tinha tentado várias vezes ajuda-la encorajando-a, apesar de eu mesma não saber mais me equilibrar (não é verdade que andar de bicicleta ninguém esquece), mas foi com a molecada do condomínio que ela conseguiu. Não a motivaram e sim desafiaram. Só ouvia a gurizada dizendo: -ah você é mole, como é que pode não saber ainda? E de repente ela grita: - maãããe... consegui! E ainda pediu pra ligar pro pai pra contar a novidade fresquinha: - os meninos me “ajudaram”!
Enquanto eles brincavam eu lia 3 anos de revista “Proteção” (que eu nunca tinha tempo de ler em Curitiba), porque meus livros já tinham acabado e olha que li até estorinha adolescente que ela herdou da filha da minha prima. Resultado: entrei no www.estantevirtual.com.br e encomendei a lista de livros que eu pretendia um dia ler na vida.
Hoje depois de chegar do 2° shopping que fomos conhecer por aqui, o Avenida, e gastar um monte - pra piorar ainda estava em liquidação e meu ente “Carrie Bradshaw” baixou em mim na Arezzo – descemos (sim descemos, porque ainda ando de ônibus, aqui chamados de circular) na frente do aeroporto antigo, e estava lotado de famílias fazendo piquenique, soltando pipas, andando de bike, patins, correndo... e aí me lembrei na minha segunda opção, além da leitura ou ir gastar demais em compras: uma bicicleta pra mim! E já que casar eu já casei uma vez, o jeito é comprar a tal bicicleta e pedalar felizes para sempre até que minha pequena se case, se emancipe, ou se afaste de alguma forma.


Em suma: estou mesmo acreditando que - só as mães são felizes!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Você tem fome de quê?

O homem busca saciar suas necessidades vitais, mas nem só de pão... Buscamos em várias coisas saciar nossas necessidades! Muitas vezes achamos ser um jogo, uma droga, uma pessoa, uma sobremesa... Você tem necessidade de quê? Fome e sede de quê?.
Fome  . [Do lat. fame .] S. f. 1. Grande apetite; urgência de alimento. 2. Subalimentação (1). 3. Falta do necessário; penúria, miséria. 4. Situação de míngua ou escassez de víveres: a fome assolou a região. 5. Fig. Avidez, sofreguidão. Fome canina.
Sede  (ê). [Do lat. site .] S. f. 1. Sensação experimentada na boca e na garganta e acompanhada de desejo imperioso de ingerir líquido; secura: "Dar de comer a quem tem fome, / Dar de beber a quem tem sede ...." (Antônio Nobre, Só, p. 43) 2. Fig. Desejo veemente; cobiça, avidez: sede de ouro; sede de sangue 3. Pop. Desejo de vingança. 4. Fig. Impaciência, ânsia, aflição. 5. Falta de umidade; secura.

Quando estava casada, eu estava me sentindo incompleta. Parecia que faltava alguma coisa e eu, apesar de ter um marido que “não me batia nem, me traía” (únicos motivos justos pra uma mulher poder se separar, segundo a sociedade), apesar de termos uma filha linda, um pequeno apartamento quitado e um carro popular financiado, eu não estava feliz. Chorava toda a semana, e era consolada pelo próprio. Eu não me conformava com a nossa convivência, com tantas falhas de comunicação, eu pedia tantas vezes para ele mudar e ele dizia que sim, mas não mudava e na verdade como nem tinha prestado atenção, não me dizia o que eu precisava mudar também.
A gente escolhe um caminho e não tem como saber como seria o outro, mas acho que pra quem está na dúvida sobre a separação, por falta de comunicação, vale a pena a terapia de casal, mas eu só acho, tá? Não tenho como saber se no meu caso daria certo.
Eu o achava acomodado, sempre me exigindo demais, profissionalmente (você é competente, inteligente, então você vai resolver nossos problemas financeiros), esteticamente (ou eu estava gorda, ou estava com o cabelo feio, ou tinha chulé, ou não me vestia bem) e psicologicamente (não dava atenção a nossa filha, não cumpria com as minhas “obrigações matrimoniais” a contento, sempre cansada... – também, sendo a única a trabalhar na casa, só tinha que estar exausta)
Aí eu me livrei disso tudo, agora posso trabalhar onde eu queira, estudar mais se eu quiser, engordar o quanto o espelho possa suportar, me portar como achar melhor e educá-la da melhor maneira que eu acredite ser. Mas ainda falta alguma coisa.
Claro que apesar de ter conquistado o cargo que eu tanto queria, ainda não consegui um carro, não consegui comprar uma casa ou apartamento legal, ou bom colchão ainda. Mas e quando eu conseguir?
Entrava no nas redes sociais pela manhã até a noite e deixava lá conectado a espera de atenção. Mas nada. Quem eu estava esperando? O que eu estava esperando? E as situações que aconteciam enquanto eu estava esperando, não devia ser o suficiente?

Ando com uma fome avassaladora, felizmente comendo muita fruta, se não o painel da balança estaria assustador, mas qual o motivo? Aqui faz um calor absurdo, o que deveria na verdade tirar a fome, mas acho que a ansiedade de esperar “um não sei quê ou quem” me faz querer me encher. Como diz aquele programa dos ACUMULADORES do H&H: de que tamanho é o vazio que as pessoas tentam preencher com coisas?


E sede? pela pele, pela boca, pelos olhos. Pelo menos o umidificador/ionizador eu já conquistei.
Eu tenho fome de quê? Eu tenho sede de quê?

sábado, 4 de agosto de 2012

Para que servem as damas de honra em casamentos?

Uma das superstições de casamento diz que as damas de honra servem para confundirem os maus espíritos, para que não saibam quem é a noiva.
Bem, minha filha morre de vontade de ser daminha mas infelizmente em Curitiba ninguém mais casa, ou se casa, não convida ninguém, rsrs. Espero ter muitos casamentos pra ir em Maringá. Uma sobrinha minha que mora maaaais no interior, tem desses eventos praticamente todo final de semana.
Eu fui daminha por 3 vezes, a primeira com um vestido muito feinho, bem simples, de um casal de amigos do meu pai, a segunda, com um vestido lindo, parecido c o da noiva, foi do meu tio (eu pedi p ele no escritório em q ele trabalhava junto c meu pai, q tb era a nossa casa) e a terceira vez foi da irmã do meu primeiro "amor infantil - vizinho", nesse fui c o mesmo vestido da primeira comunhão, q depois serviu tb para minha prima comungar pela primeira vez!
Então.... o primeiro casamento acabou há muuuuuuuuuuuuuuuuitos anos atrás, o cara era o maior galinha.
O segundo terminou tem alguns poucos anos, o cara era galinha - mais ou menos.
Mas o terceiro acabou essa semana. O irmão dela me contou via chat do FB. Isso pq eu tinha dito p ele anteriormente q achava legal esse casamento estar durando 25 anos, com 3 lindos filhos, muito amor e lá, lá, lá, pq eu achava que eu dava azar como daminha.
Aí ele fez questão de me contar, kkkkkk.
E o pior, ou melhor: dessa vez a traidora era a mulher. Ele me disse que achava que ela devia primeiro ter se separado e não traído, mas que ela e "o outro" estão juntos E eu? me separei primeiro para depois encontrar alguém. Mas cad"ele"?



Já eu, não quis me casar com daminhas para que os convidados não confundissem a noiva c as pequenas, já q eu sou uma tampinha, rsrs.
Na verdade acho bem mais bonito o costume americano, das damas adultas, amigas da noiva, ao invés de madrinhas, todas vestidas igual e com a garantia de que nenhuma vai aparecer mais que a estrela principal, hehe. 
Num blog encontrei que, sendo adultas e portanto não correndo o risco de empacarem como as crianças por vergonha: 
As damas de honra não são apenas para abrilhantar a cerimônia de casamento. Elas tem um papel muito importante, pois sobre seus ombros repousa a de muitas responsabilidades como preparar o chá de panelas, ajudar a noiva se vestir no grande dia, colaborar com os preparativos da festa e no grande dia ou mesmo dar o apoio moral à noiva. 
Em Sex and the city, Carrie, Samantha e Miranda se recusam a ser damas de Charlotte no seu segundo casamento - a primeira vez já foi tortura demais!