Assistindo um especial do H&H:
- Divórcio, os filhos primeiro - constatei mais uma dos homens. O programa se
passa no Canadá, e então no princípio eles deixam as crianças com as mães, para
poderem se libertar das responsabilidades enquanto as crianças dão mais
trabalho, que é quando são muito pequenos ainda. A partir disso, a mãe é mais
flexível na divisão dos bens, já que ele vai deixar as crianças com ela e vai
pagar pensão (garantindo todo o padrão de antes). E o que acontece depois?
Eles pedem a guarda compartilhada
para não ter mais que pagar pensão e a essa altura já estão com outra mulher
(que não teve que aturar os pentelhos dos filhos dele enquanto pequenos) já que
eles estavam bem livrezinhos pra namorar por aí enquanto a trouxa da ex-esposa
só tinha tempo pra criançada.
Aí a divorciada enlouquece, entra
em depressão e o diabo a quatro....
Pois não me surpreendo que quando
eu conseguir voltar pra minha cidade daqui um tempo, meu ex proponha esse
desaforo também, para poder deixar de pagar a pensão.
Aliás, no início ele falava
bastante pra minha filha que quando ela fizesse 12 anos poderia escolher ficar
com ele. Aí então, eu pagaria a pensão
para ela, mas ao contrário dele, não teria a incoerência de só pagar 80% de um
salário mínimo (valor que paga apenas metade da escola particular) e ponto
final.
Esta semana a ex-sogra recebeu a
informação de recurso quanto ao processo de complementação de pensão solicitado
a ela e é claro que ele já me ligou no meio da manhã, pra saber: “Por que você
está fazendo isso? Nem te ajudando a montar uma cômoda você tem jeito?”
Resposta (que não respondi a ele,
me limitei a dizer: - Porque sim):
- Porque é direito da sua filha!
E já que ele não perguntou, mas mesmo
assim eu gostaria de responder o porquê da advogada recursar?
- Porque ainda devo a ela 20% do
primeiro ano de pensão da minha filha, como contratante dela na causa. E é
claro que ela não quer receber 20% de 80% de um salário mínimo!