segunda-feira, 16 de julho de 2012

Uma curitibana em Maringá

Vestidinho básico mil folhas em Sex and the city no último episódio da série: 
Uma americana em Paris. 

Neste episódio a protagonista abandona a carreira em Nova Iorque para acompanhar o namorado, um artista russo, Alekandr Petrovsky. Miranda não concorda e a aconselha a não ir, mas depois de uma amiga ter uma morte estúpida, ela pensa ser o melhor arriscar-se totalmente nesse amor. Em Paris, a princípio tudo é encanto, mas aos poucos vai se sentindo entediada e solitária porque o cara é um egoísta. Big procura as meninas que dizem para ele o quanto Carrie está triste lá e pedem que ele vá buscá-la. Ele vai e finalmente se declara apaixonado e vivem "felizes para sempre", quer dizer, mais ou menos, porque depois disso vem mais dois filmes com uma porção de novas estórias para ela se enrolar.

E o que tem a ver com a curitibana em Maringá?
Tem que acho que vai ser bem melhor profissionalmente, então na verdade é o contrário, não estou abandonando a carreira mas progredindo. Tem a ver com as roupas frescas que finalmente vou poder usar, e não só eu, também minha filha que adora vestidos e aqui nessa friaca não tem como usar. No uniforme, ao invés de cachecol e touca personalizados, tem jardineirinha, ela amou.


Não tem a ver com nenhum amor que vai me resgatar, porque é claro, que nenhum curitibano ou curitibanizado se descobriu apaixonado por mim para tal. Aliás, nem meia-bocacion a fim.... Nem os cabeleireiros gays - escravos egípcios - que só estavam interessados em: conquistar nova cliente!
Aliás, uma amiga, também blogueira tá namorando um cara lindo - cabeleireiro e não é gaaaaay! É... ela é muito especial mesmo! 


Sinto o contrário de como ela se sentiu em Paris. Me sinto solitária aqui, mesmo com parentes, ou colegas de trabalho ou mesmo amigos de muito tempo, ou 455 amigos no FB... Hoje fui pegar minhas tralhas no trabalho antigo e o pessoal  queria marcar uma data para a despedida. Mas "tinha" que ser tal dia porque iam fazer num pacote só minha saideira e a festa dos aniversariantes dos últimos 3 meses. Ficaram chateados de eu não querer, mas parecem não entender que a - troca de órgãos - é uma operação complicadíssima! Não, eu não estou mudando de sexo, estou mudando de órgão público por vacância...rsrs



Bem, outras pessoas me disseram que "tínhamos" que nos encontrar antes de eu ir! Mas cadê que marcam data e local? Tudo balela, kkkk.

Em Maringá todos foram mais que queridos e atenciosos, por telefone, email, ou pessoalmente:

1. Os recepcionistas do hotel se preocuparam com minha busca por imóvel com jornal de anúncios deixado no quarto, 15 minutos de cortesia internet que viraram horas...
2. A diretora da escola e a nova chefe que se ofereceram para qualquer eventualidade comigo pra ficar com minha filha.
3. Os taxistas, primeiro um senhor velhinho, meio perdidinho (não usa GPS), que me ajudou até a pular muro pra ver casa e me esperou na malharia enquanto escolhia as peças de uniforme. Depois um taxista, dono de frota, esse bem ligeiro e bem orientado, hehe. Visitou os apartamentos comigo, me levou direto a gerente personalitè para eu agilizar o empréstimo do título de capitalização em troca de fiador, e com certeza nem cobrou tudo o que o taxímetro poderia ter atingido.
4. O trânsito achei beeem mais tranqüilo e os motorista mais gentis uns c os outros e principalmente com o pedestre. Nunca tinha vista carro parar em faixa, ou mesmo fora dela, para pessoas atravessarem, aqui mesmo na faixa elevada não dá para se arriscar, tocam em cima com gosto!


Desenho animado da Disney onde o Sr. Walker (Pateta), cidadão tranqüilo, educado, inteligente e do bem se transforma no Sr. Willer quando se "senta ao volante", se tornando agressivo, mal humorado, ranzinza, individualista e intolerante.



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