“Sex and the City” – A Baía dos Porcos Casados / Bay of Married Pigs Temporada 1 – Episódio 3

'Sex and the city', de Candace Bushnell, foi o livro que inspirou a série homônima que se tornou um dos maiores sucessos na TV nos últimos anos. Com mais de um milhão de exemplares vendidos nos Estados Unidos, o livro conta histórias picantes e divertidas de quatro amigas (Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte) em Nova York. Observando os lugares da moda, divertindo-se em festas e clubes da cidade, comentam as últimas novidades e compartilham experiências do cotidiano feminino em ousadas conversas sobre sexo.

Inspirando-se em experiências para lá de pessoais - Candace Bushnell abasteceu por anos a fio sua coluna 'Sex and the city', publicada no jornal The New York Observer. Curiosamente, logo após o término de seu affair com o igualmente badalado, bonito, glamouroso e então editor da revista Vogue, Ron Galotti, a jornalista decidiu reunir 25 de suas crônicas em um livro, que mais tarde deu origem à cultuada série de TV.

Inaugurando esta categoria do blog, a ideia é discutir os temas abordados em alguns dos episódios da série Sex and The City. Sabe quando encontramos em séries e filmes personagens das nossas vidas reais? Então, neste caso, acho que toda mulher tem um pouco de cada uma das amigas do seriado – mas aqui vou me inspirar na personagem central que escreve a coluna que dá nome ao seriado, Carrie escrevendo posts.

O título do terceiro episódio da primeira temporada faz referência à Baía dos Porcos, em Cuba. Uma mal sucedida tentativa de invasão ao país de regime ditatorial, em 1961, feita por mais de mil e duzentos exilados cubanos apoiados pelo governo americano, fez a Baía dos Porcos famosa no mundo todo. A metáfora ilustra a ‘guerra’ entre solteiros e casados, tema central do episódio.

Na primeira temporada, a colunista Carrie Bradshaw vai tentar descobrir se as mulheres podem fazer sexo como os homens, usando de cobaia suas três melhores amigas e a si mesma. Carrie investiga o que uma mulher de trinta e poucos anos tem que fazer para se divertir em uma cidade cheia de solteiros convictos, que acham que compromisso é só para os não comprometidos. Todos os episódios: 
1 - Sexo e a Cidade
2 - Modelos e Mortais
3 - A Baia dos Porcos Casados
4 - Os Caras de Vinte e Poucos Anos
5 - O Poder do Sexo Feminino
6 - Sexo Secreto
7 - Monogamia
8 - Três é uma Multidão
9 - A Tartaruga e a Lebre
10 - Chá de Bebê
11 - A Seca
12 - Religião e Relacionamento

Bay of Married Pigs: Pessoas casadas se sentem ameaçadas pela liberdade dos solteiros? E os solteiros? Têm inveja das alegrias que a vida a dois proporciona? A discussão da coluna de Carrie nesse episódio gira em torno dessas questões. A personagem Miranda chega até a fingir fazer parte de um casal homossexual quando percebe que isso faz com que ela seja melhor aceita por seus colegas de trabalho. Como se, por ser solteira, ela se transforme em uma exilada tentando invadir o mundo dos casados. E na vida real, quantos não são os casais infelizes que vivem de aparências por puro medo de voltarem a ser sozinhos? Quantos solteirões convictos não levantam a bandeira da liberdade a qualquer preço, enquanto secretamente desejam ter alguém que lhes dê carinho? Por isso, acho que de todas as metáforas usadas no episódio, a melhor é a da guerra da Irlanda do Norte. Como os irlandeses, casados e solteiros são basicamente iguais, mas de alguma forma terminaram em lados diferentes. Todos queremos, apenas, ser felizes. E cada um de nós tenta a seu modo. Descrito em: http://rabiscorascunhado.wordpress.com/2011/06/17/sex-and-the-city-a-baia-dos-porcos-casados/

Bem, assim como nós separadas, divorciadas ou solteiras, Carrie passa por uma situação muito chata quando é assediada pelo marido “porco” de uma amiga que aparece peladão na frente dela na casa de praia do casal de amigos. A “amiga” casada, além de não repreender o maridão ainda exila Carrie como se ela fosse todo o problema e o garanhão sai ileso do caso.

Essa não aconteceu comigo. Gracias a Dios mas... quantas piadinhas não temos que ouvir de colegas de trabalho ou de estudo (casados ou comprometidos) querendo te dar uma ajudinha no setor “sexo” achando que você é disponível, facilmente desfrutável ou está desesperada pra transar com qualquer babaca? 

Os boatos sobre um terceiro possível filme de Sex and the City não param, os rumores agora ficam por conta das novas protagonistas do filme, uma repaginada nos personagens. O filme na verdade contaria a história da adolescência de Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte e como elas foram crescendo e ficando cada vez mais unidas. Agora vamos ao que interessa, as novas protagonistas…

Selena Gomez - Charlotte, Elzabeth Olsen - Carrie, Emma Roberts - Miranda  e Blake Lively - Samantha . 

Motivos para a separação / divórcio.

Que está acontecendo? Estou correndo na contra-mão (o q é totalmente inaceitável para um profissional de prevenção a acidentes) das blogueiras? A Acid Girl também acabou de se casar e eu me descasando!?

                      Olha todas estas moçoilas capturando os pobres rapazes indefesos!!!

Este final de semana eu fui visitar minha madrinha de batismo, coisa que eu não podia fazer muito enquanto estava casada, porque assim como tem gente que tem “cão anti-social” eu tinha um marido “anti-social”.

Aí ela me perguntou como podia ter terminado meu casamento se eu parecia tão apaixonada por aquele homem. Viu o que dá tentar manter as aparências? As pessoas piram quando você se separa. - Como assim? – Vocês formam um casal tão lindo. – Ele parecia tão bom! Tem também o prejuízo de manter as aparências para os filhos, porque eles também piram, mais ainda se forem pequenos e muuuuito mais ainda se for a princesinha do papai. – Como assim vocês não são mais namorados? – Mas você não dizia que ele era o Príncipe?

Tem também o pessoal dos conselhos enquanto você ainda está casado. Você conta como é a sua vida, como é o seu companheiro e a pessoa diz que se fosse com ela: Já tinha separado faz tempo. Como é que você agüenta uma situação dessas? Você merece coisa melhor!

Depois: porque foi que você se separou? Ah, mas só por isso? Não dava pra tolerar, pra tratar, pra exorcizar, pra sei lá mais o quê....

O certo é que só o casal sabe o que rolava entre os dois, e com certeza apesar do outro dizer que foi pego de surpresa, ele sabe porque tudo acabou em separação e que nããããão, não dava pra ser diferente, não dava certo ficar "Á espera de um milagre".

Ou seja, pode existir 1001 motivos pra uma separação, assim como existem outros 1001 pra continuar casado, mas na real, só você sabe os seus motivos!

Chá de Divórcio e Terapias.

Hoje vendo o post da Gisela Rao (minha ídolo – calma Gi, sou fã do bem) no blog http://vigilantesdaautoestima.blogosfera.uol.com.br/ sobre seu casamento daqui um mês, últimos preparativos, ansiedade e também falta de grana para algumas cositas, surgiu a idéia do Chá de Divórcio.

Casamento é tuuuudo de bom. Festa, vestido, bolo, bouquet, presentes...Ah! com certeza foi um dos dias mais felizes da minha vida. Siiiim. Eu tava linda (modéstia a parte) num vestido chiquérrimo de Edson Eddel, cheguei de carrão, acho que um Lexus, não quis bouquet, optei por um rosário e é claro sendo uma das noivas deste estilista meu vestido não foi branco, foi prata astronauta. O que causou um super alvoroço na galera na hora que as portinholas da igreja se abriram. Um amigo todo “santo” comentou que a noiva também toda “santa” perguntou se eu não era mais virgem e por isso não podia entrar de branco. Dá pra acreditar numa pergunta dessa nesse milênio? Não, não foi por isso, é que a louca aqui achava que ficava “gorda” em todo vestido branco que provava, aí juntei a “cara e a coragem” e fui até a maison do Edson Eddel. Foi amor à primeira vista. Caiu como uma luva, e ele disse: - Menina, você pode sair daqui direto pro altar. Perfeito!

                      Vestido Edson Eddel e este foi meu lindíssimo véu e cor prata astonauta.


Chá de panela, chá de lingerie, chá de bebê (2 anos depois) não fiz. Primeiro porque achava aquelas brincadeiras muito humilhantes para a noiva ou gestante. Segundo porque apesar de você fazer lista especificando bem o que você quer e dando até o nome das lojas parece que sempre tem aquela sem noção, sem tempo, sem sei lá o quê, que acaba te dando uma coisa que não combina com nada do que você pediu.

Agora descasar é um saco! O cara levou mais da metade das coisas que eu tinha em casa. De tudo mesmo. Até da despensa: comida, higiene, material de limpeza. Fora móveis, cama, mesa e banho. Só que eu fiquei aqui né? Aliás, eu e minha filha. E por enquanto, porque a casa ele também quer. Mas, deixa isso pra lá, ou melhor, deixo isso pra minha advogada. Até cama e sofá ele levou e minha mãe repôs com um sofazinho velho que ela tinha no porão e uma cama novinha que ela parcelou junto com meu pai.

Cama, mesa e banho estou comprando aos poucos. Os primeiros meses foram todos pra pagar as custas da advogada e de cartório. Esse vai ser meu primeiro mês no azul, 9 meses depois (uma gestação e um parto idem)!

A terapeuta me dizia pra tomar uns florais, vaporizar pelos ambientes da casa um preparado contra maus fluidos, comprar nova lingerie, trocar os móveis e a decoração, sair com as amigas mesmo que fosse só pra um cafezinho (mais tarde vai ter um post só para esta dúbia bebida). Eu olhava pra ela e pensava: - será que eu enforco? – ou simplesmente digo que EU NÃO TENHO DINHEIRO mulher!

Acabamos entrando num acordo, tomei só metade dos florais, comprei só um vaporizador (que as gatas quebraram quando estava pela metade), tô comprando aos poucos lingerie (mesmo sem ter alguém para mostrar) da Demillus (assim ajudo a mamãe que é revendora, hehe), troquei os móveis e a decoração de lugar em vez de comprar e me enfiei na casa das amigas, prima, tia, afilhada pra uma boa refeição caseira mas com direito à conversa mais “da boa” ainda.

Será que o Chá de Divórcio rola? Tipo...dava pra angariar fundos pra uma viagem de “sol de mel”? Ou teria um nome melhor? Pro chá e pra viagem!

Não pretendo me separar. Nem eu pretendia!

Estava em dúvida no próximo post, mas hoje quando passei mensagem para uma ex-colega de trabalho que também tem um blog (que eu não sei definir sobre o que é), para lhe perguntar porque ela estava há algum tempo sem publicar, também fazendo um social sobre o desempenho da filhota dela que estuda na mesma escola da minha e para lhe falar sobre o meu blog, o que ela achava, já que também escreve um, ela só me respondeu: Não pretendo me separar, mas me passa teu blog que eu dou uma olhada.

CURTA E GROSSA!

Pelamordideus! Parece que eu tava jogando uma das sete pragas do deserto no casamento dela! Não respondeu nenhuma das outras perguntas. Por que será?

Que medo que as pessoas têm de pegar coisa dos outros como se fosse doença contagiosa! Até parece que lendo meu blog ela ia se separar ou ter “pensamentos sombrios” como diria o Pequeno Príncipe!

Minha psico uma vez me disse que algumas amigas se afastariam de mim por causa da separação temendo que: 1. eu fosse galinhar atrás do marido dela; 2. que eu trouxesse à tona que o casamento dela não é lá o conto de fadas em que ela “faz de conta” acreditar.

Respondi à terapeuta: ah então eu só tenho verdadeiras amigas, porque nenhuma se afastou, muito pelo contrário, me ajudaram pacas...

Só não acreditava encontrar com esse tipo de criaturas, chamadas “colegas”.

Respondi à perfeitinha: ah então deixo pra te passar o link quando você pretender se separar, kkkkk.

Em quanto tempo será que ela vai deletar meu perfil como sua “amiga” da rede social?

Será que vai me cumprimentar na próxima reunião de pais?

Os amigos te dizem que você TEM que sair, mas sair pra ONDE?

Amiga: - Você tem que conhecer gente nova! Vamos pra balada!

Você: - Será? Faz tanto tempo que não saio, na verdade nunca gostei desse tipo entretenimento.

Amiga: - Ah vamos lá vai ser legal!

Realidade: Música alta, luzes piscando, muita bebida sem nada pra comer, homens bêbados caindo encima de você já nas primeiras horas da noite, na madrugada fica bem pior – até lambida de desconhecido a caminho do caixa tentando sair do inferninho você leva, argh!!!!

SIM você tem que sair.

Tem que sair para o mundo real e reencontrar aquilo que você gostava de fazer e as pessoas que você gostava de conviver, mas acabou deixando de lado.

E tentar algo realmente novo, inusitado? Sim, vá aos lugares ou faça coisas que os amigos te aconselham a ir ou fazer, mas só continue se for realmente BOM pra você.

Eu queria muito ter feito a especialização em engenharia de produção, sou engenheira civil com habilitação em engenharia de produção e além disto especialista em engenharia de segurança do trabalho, mas por um lapso na legislação de progressão funcional da minha carreira, a minha primeira especialização não me garante incentivo salarial nenhum, por isso o interesse em fazer outro.

Mas aí a turma de engenharia de produção não abriu por falta de pagantes suficiente. Abriu outra – Análise Ambiental do curso de Geografia.

Eu: Ambiental? Ah legal! Pode ser legal pra um projeto em Educação Ambiental pros colegas de trabalho.

Realidade: muuuuuuita Geografia física. Meu “calo” desde o nível fundamental. Ah, mas já que comecei, vamos até o fim! Resolvi embarcar já no barco que o Papai do Céu mandou, pra quê esperar helicóptero ou achar que teria solução melhor?

Conhecem a fábula?

"Um homem estava ilhado em cima de sua casa decorrente de uma enchente que estava acontecendo em sua cidade, a força da correnteza o impedia de descer para fugir nadando, esse homem era um fervoroso cristão que considerava sua fé inabalável e ao ver que poderia morrer ali suplicou:

 - Deus salva-me dessa enchente, salva minha vida senhor.

 Duas horas de espera a água já estava subindo com uma velocidade impressionante, foi quando esse homem avistou um barco vindo em sua direção, o piloto do barco gritou:

 - Pule, que vou te salvar.

 O homem que estava em cima da casa gritou:

 - Não! Deus vai me salvar.

 O piloto do barco tentou argumentar algum tempo mas avistou mais gente necessitando de ajuda e acabou partindo tendo que deixar esse homem em cima da casa, mais um tempo depois chega um helicóptero que plana sobre a casa desse homem e o salva-vidas no helicóptero grita:

 - Segure essa corda que vou te salvar!

 E mais uma vez convicto de que seria salvo por Deus ele respondeu:

 - Não! Deus irá me salvar.

E mais uma vez notando que perdia tempo ali o helicóptero teve que partir,

 Após algum tempo em cima da casa o homem acabou morrendo, chegando ao céu procurou a Deus e lhe perguntou:

 - Senhor, sempre fui fiel, sempre me dediquei a palavra e quando mais preciso de ti acabo morrendo, porque deixastes, senhor?

 E Deus responde:

 - Filho tanto ouvi o que pedistes que mandei um barco e um helicóptero para te salvar."

No começo, no meio e no fim do curso não foi fácil, muita geografês para quem tinha o engenheirês como “língua mãe’. Até postei como nota no meu Facebook:

Eis que no primeiro texto que tive que interpretar no curso de especialização surgiu a palavra BALCANIZAÇÃO do planeta. Interpretei como “comercialização” do planeta, assumindo que a palavra deveria ter surgido de “balcão”. Kkkkkkkkkkk, ainda bem que os geógrafos são mais solidários às espécimes diversas e ninguém morreu de rir da minha cara e o professor ainda me explicou com toda prestatividade: a palavra deriva do temo “balcan” ou seja da região balcânica que foi fracionada em unidades menores ou menos hostis entre si. Caiu por terra toda minha interpretação do texto e eu só queria abrir um buraco no meu “balcão” e não sair mais lá de dentro. Micããão!

E não para por aí, o texto ainda dizia que estamos passando por um momento damocleano. Pra mim isso devia variar de demo...rsrsrs mas não, nem o profi soube explicar, disse que era uma palavra inventada pelo autor. Mas eis que o Pai Google esclarece: a palavra vem do conto grego chamado "A Espada de Dâmocles" e serve para expressar que alguém está com a espada dependurada em cima da cabeça.

E essa havia sido só a primeira disciplina, imagine tudo pelo que passei até o final?!

Mas no curso, tentando orientação para monografia em Educação Ambiental com uma das professoras, fui indicada para conversar com seu marido, também professor do curso e que poderia me orientar não somente na especialização como também para um projeto maior, para o MESTRADO.

Pois não é que o professor conseguiu unir Engenharia de Segurança do Trabalho com Geografia?

Em março começo o mestrado e vou “mapear” georreferenciando, os locais onde ocorreram acidentes de trajeto com os trabalhadores do hospital público de responsabilidade da universidade minha empregadora.

Muuuuuuito legal!

Agora, se eu não tivesse arriscado o novo (o barco da Geografia), será que o helicóptero já teria passado? Ou passaria algum dia?

Matilda obtusa?

♫♫♫ Matildaaaaa, Matildaaaaa, Matilda, só quer dinheiro e sempre me pede mais....♫♫♫ 

O pseudônimo não ter a ver com o hit de Harry Belafonte, nem com o escândalo do Governo Lula e os gastos no cartão corporativo da ministra Matilde Ribeiro.

Eis:

Escrito por Roald Dahl, MATILDA é um livro adaptado para o cinema que conta a história de Matilda. uma garota de seis anos, super inteligente e esperta, quase uma gênia, cheia de apetite por conhecimento, que descobre toda a riqueza dos livros e todo o aprendizado que eles podem proporcionar. Filha de um comerciante desonesto que acha que a televisão é uma das melhores invenções feitas pelo homem e odeia livros – pois eles não ensinam nada e não são nada divertidos - e de uma mãe jogadora compulsiva de bingo, que a deixa em casa sozinha, aos cuidados de si mesma. Tem ainda o irmão, que tem propensões a “vigarice” do pai e também não se importa com a pequena e a chama de OBTUSA.

Seus pais não querem saber dessas belas qualidades da garota, mandando-a para uma escola dirigida por uma cruel e autoritária diretora, a senhora Trunchbull. Seu único refúgio naquele lugar é a professora Honey, que entende a genialidade da garota e a ajudará o quanto for possível. Logo, Matilda descobre que possui poderes mágicos e que com ele pode ajudar a combater a diretora nas suas maldades contra as crianças.

É o perfeito mito do patinho feio que se transforma num belo cisne graças à interferência da sensível professora. Até porque, quem de nós nunca se sentiu inadequado em alguma fase da vida, até descobrir aquela pessoa que nos mostra o quanto somos especiais?

Matilda não é apenas uma personagem de ficção. A garota representa os oprimidos, os humilhados, os subestimados; mas acima de tudo, os humildes, lutadores e aqueles que querem vencer. Seu poder nada mais é do que uma alegoria de que todos são capazes de alcançar aquilo que buscam. E é por isso que Matilda é fascinante, pois mostra que ser diferente, ser especial, não é ruim.

Amor a Toda Prova?

Vou tentar traçar um paralelo do filme “Amor a Toda Prova (2011)” com a realidade das separações.

O quarentão Cal Weaver (Steve Carell) tem a vida dos sonhos: bom emprego, boas condições de vida, é casado há 25 anos com seu amor da adolescência, filhos bem comportados... Mas essa vida perfeita desaba depois da descoberta de que Emily (Julianne Moore), sua esposa, o traiu com um colega de trabalho e quer o divórcio. Ele estava numa relação acomodada, com falta de vaidade e interrupção da arte da conquista, que somente é praticada nos primeiros meses dos relacionamentos. Humilhado e desconsolado passa a freqüentar bares e é rechaçado por várias mulheres, até que conhece Jacob Palmer (Ryan Gosling), uma espécie de guru da conquista, que utiliza de métodos narcísicos e rasos, porém infalíveis, para levar para sua cama qualquer mulher que eleja. Sua técnica, sempre repetitiva e assertiva, somada a um banho de lojas e mudança no visual, é logo aprendida por Cal, que se torna um canalha de primeira, tudo  na tentativa de redescobrir sua masculinidade e vingar a "dignidade" perdida nos meios usados pela ex em buscar "novidades" diante de sua crise conjugal. Mas, após algumas aventuras sexuais, ele se dará conta de que sua vida não faz sentido sem a esposa, que mesmo tendo abandonado o marido, ainda sonha em tê-lo de volta. 

Assisti ao filme neste sábado e acho que vale um bom post.

O casal tem 3 filhos, uma moça recém-formada advogada, que já não mora com eles, um garoto de 13 anos e uma menina com aproximadamente 9 anos, mas nenhum deles questiona a mãe a culpando pela separação apesar da sua traição conjugal, há sim o desejo do menino de que o pai reconquiste a mãe, reconhecendo portanto que havia sim uma parcela de culpa do marido.

E como ele reconquista? Em primeiro lugar, ele chega a sonhar que “o outro” está cuidando do jardim da casa (que ele deixou para a esposa e filhos sem questionar metade ou 80% para ele na partilha), e por isso ele vai todos os dias escondido à noite cuidar das flores e plantinhas para que o amante não precise nem ter motivos para ir até lá.

Enquanto ele sai galinhando, comendo todas, ela nem quer mais saber “do caso” que ela teve. Fica bem claro que o que ela queria desde o começo é que ele mudasse, voltasse a enxergá-la para que continuassem juntos.

Para confessar eu não conheço homem nenhum que tenha questionado ficar com a casa toda, ou 80% (que é o meu caso), talvez porque sejam homens de verdade (no melhor sentido da palavra) e que entendam que a mulher não está saindo em vantagem, mesmo aquela que traiu, e sim os filhos estão sendo poupados.

O Cal reconquista a mulher porque ela acaba enxergando que ele sim a ama e até se aperfeiçoou por ela. 

Separada e com filha e daí?

O ano de 2011 parece que tava com a bruxa solta, me separei em junho e depois de achar que era um E.T. pq tinha decidido me separar fui sabendo de várias pessoas conhecidas que tb haviam se separado. Faço terapia e tb leio tudo quanto é livro de auto-ajuda, o primeiro foi "Comer, rezar, amar", chorei cascatas mas tb ri muito na primeira parte do livro, ou seja, o Comer. Comi um monte no início, muitos doces e não engordava de jeito nenhum, cheguei até a emagrecer, mas aí os dois quilinhos perdidos voltaram e voltei a maneirar. Mentira! Não dá p se identificar muito c a Elizabeth Gilbert pq ela não me parece muito de "carne e osso", pô, ela foi Comer na Itália por 3 meses (meu sonho!), depois foi p India e Indonésia totalizando 1 ano e pagou tudo com a publicação do livro e até teve lucro. Bem, eu comi por aqui mesmo, sou católica de "nascença", mas só rezo sozinha em casa antes de dormir, e amar então?!

Já a Gisela Rao com o seu "Não comi, não rezei mas me amei" é bem mais "gente como a gente". Tá... ela tb foi p Itália, mas por uma semaninha só, acho q isso até eu posso. Ela é uma pessoa "divertidíssima que se propôs a vigiar sua autoestima por 365 dias, sem moralismos, sem soluções mágicas ou estapafúrdias, mas com muita inteligência e bom humor" como descrito no livro.

Ela se diz hiperativa, isso pq ela não me conhece. Qdo a leio parece que sou eu que escreveu aquilo, bem daquele jeito doidinho, com direito a palavrão e tudo, a diferença é q parece q meu cérebro é muito mais rápido q meus dedos p digitar, então até hj não tinha conseguido escrever.

Ontem vi uma entrevista da Renata Rode no Jô sobre o livro "Separado e daí? Bem, não me identifiquei nada, pq ela não teve filhos, então o "causo" é beeeeeem diferente. Não digo mais fácil - diferente!

Tb li por indicação da minha psico "A arte de separar-se" de um autor italiano Edoardo Giusti (só p variar um pouquinho), mas arte do quê? só se for a arte do de#$%&@! como diria tb a Gisela.

Bom, esse livro tb não tem filhos na jogada.

Então hj conversando com um separado, sim pq até hj eu só tinha falado com um "mar" de separadas, disse p ele procurar terapia, pq ajuda p caramba, mas q os "escritos" de auto-ajuda não ajudam muito pq não há nada sobre "Separado e com filho e dái"?

Então falei com uma amiga de adolescência sobre essa dificuldade e ela me disse: - pq não escreve vc sobre isso? - capacidade vc tem e de sobra.

Expliquei sobre minha hiperatividade e aí fui procurar no santo Google se ninguém tinha mesmo escrito sobre isso e aí encontrei o Rogerio do blog: http://osmeninoseasmeninas.blogspot.com/ e dois artigos em que ele fala do "Separado e daí? e vários outros artigos com dicas pros separados.

Tenho meu blog faz tempo mas não tinha encontrado ainda sobre o q exatamente escrever, então tá aí: Separada e com filha e daí? E lá vai minha primeira publicação!