quarta-feira, 10 de abril de 2019

Leituras de outubro e novembro de 2018


1. As aventuras de Robin Hood: leitura em conjunto com a filha (paradidático), gostamos muito, a história/lenda dele é muito interessante, tem muitas palavras não usuais (para depois procurar no dicionário, mas que não prejudicam e acabam enriquecendo o vocabulário) e também muitas palavras difíceis até de pronunciar como nomes próprios e de locais em inglês antigo, parece até trava língua, mas até o final do livro a gente acostuma, rsrs. Agora bora ver o filme que estreou hoje.

2. Uma certa história de amor: da série livros que se passam na Itália ou com italianos, bem curtinho e surpreendente, narra a história real (ou não) da avó da autora e é bem picante para uma senhorinha corajosa ou bem imaginativa?

3. Fahrenheit 451: mais um clássico romance distópico de ficção científica soft, apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas subversivas e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central trabalha como "bombeiro" (o que na história significa "queimador de livro"). Não trata exatamente de uma censura, mas de uma demonstração de como a televisão e hoje a internet podem destruir o interesse pela leitura.

4. As vinhas da Ira: Candidato a melhor livro da vida! é um livraço que deixa marcas em quem lê, um choque de realidade, um tapaço na cara. Um livro que merece um lugar de destaque na estante. A edição de bolso não é boa pq são folhas transparentes que atrapalham a leitura, mas a história, o detalhamento e a escrita são perfeitos. Aí fui ver o filme... os únicos que se sobressaem são a mãe e a personagem principal (Tom Joad), o restante têm atuações fracas, com pouco espaço, gente "saudável/bonita demais" para a situação retratada. A menina da capa do dvd (Rosa de Sharon – irmã de Tom), tem um sofrimento "do cão" no livro, e ainda é peça chave da cena final (de fazer chorar até coração de pedra), mas no filme é insossa, aliás o filme vai até 2/3 do livro mais ou menos... não entendi o porquê. Seria muito longo? Faltou verba? Final do filme: esperançoso! Final do livro: realidade! Valeria uma refilmagem ou seriado.

5. Quatro estações em Roma: mais um da série Itália, não vale a pena nem pela descrição de Roma, de locais e costumes, que é pouquíssima, além disto a história das personagens principais em si, que são o próprio autor, a esposa e filhos bebês gêmeos recém-nascidos é chaaaaaaaata... talvez pq minha filha já seja adolescente, me dava um p...tédio as experiências citadas no dia a dia da família. O livro não entrega o que vende, devia se chamar Pais egocêntricos em qualquer lugar do mundo. O cara não se interessou nem em aprender o idioma, chegando até a fazer uma piada do assunto – existem dois tipos de pessoa no mundo, as que sabem ou se interessam por mais de um idioma e os americanos. A mulher do cara é uma dondoca, teve um esgotamento mental pq tinha gêmeos, mas hellooooo! Ela ficou um ano sem trabalhar, passeando por Roma custeada por um prêmio do marido em literatura e com babá! Afe! Um dos piores livros da vida.

6. Rio vermelho: muito bom, corri ler, pq diz que vai sair filme, é um terror psicológico, li bem rápido, uns 4 dias, dois terços do livro e já tive pesadelo com o “assassino/inocente?”, primeiro livro de terror que me deixa com medo, ansiosa pelo filme.

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