quinta-feira, 5 de abril de 2012

Enfim... DA SILVA... Só x Sobrenome de Casada.

Ontem saiu minha sentença do divórcio. Foram 10 meses de processo no litigioso. Achei que demoraria mais, apesar de me parecer uma eternidade mesmo assim. Claro que eu queria comemorar, contar pra todo mundo, aí fiz a “besteira” ou não, de postar no FB: Enfim... DA SILVA... só.



Uma das coisas mais imbecis compartilhadas pelas mocinhas apaixonadas no facebook: - Querida, um ser homem de verdade não tem nada a ver com mudar teu sobrenome por que se casou com você. Quem te "dá" um sobrenome é seu pai (em alguns casos, o avô, sua própria mãe,...), marido te empresta o sobrenome, caso você faça questão e isso é o comumente feito (em alguns casos a mulher pode emprestar o sobrenome pro cara), mas na real, é bem melhor você conservar seu sobrenome de solteira, para que depois de um divórcio (caso você queira se livrar do sobrenome dele ou esqueça de mencionar que quer continuar com o sobrenome do ex-cônjuge) você não tenha que gastar seu tempo e dinheiro trocando novamente todos os seus documentos!

E você que tá aí lendo e tá do outro lado da estória - não quer concordar com o divórcio e esperneia: num dô, num dô, num dô - eu digo - nananiiiiiiiina! vai ter que dar, nem que seja na marra e são "só" 10 meses! ufa!

Adivinha quem fez comentário? Dois primos distantes. O que me fez lembrar do livro “Parente é serpente”, não li mas está na lista de aquisições. Até que sutis, um disse “melhor que DASILVASAURO” e o outro “agora arranja um outro DASILVA pra ficar DASILVA DASILVA. Isso ficou postado por 2 horas, enquanto eu tive que sair. Teve também uma amiga que curtiu, mas eu fiquei extremamente incomodada. Ao mesmo tempo que eu queria gritar pro mundo que o divórcio saiu e o meu grande alívio era a resposta à partilha, me soou como “tô na prateleira”, o que eu definitivamente abomino.
Enquanto estava fora li “Guia de Sucesso da Mulher Separada – Maria Rafart” e metade de “Separado e daí – Renata Rode”, então o próximo post será sobre os livros. Só adianto que julguei erradíssimo a Renata pela capa e pelas frases escolhidas pra marquetear o livro.
Mas li em um deles algo assim: "coisas íntimas da sua vida devem ser contadas a um determinado número de pessoas que é exatamente igual ao número primo inferior a três!"
E até porque não são somente os preparativos pro casamento, mas também a lenga lenga do divórcio, que se parecem com aquele monstro da mitologia grega, a Hidra de Lerna, que você corta uma cabeça e nascem duas no lugar, ou seja, ele ainda pode recorrer. Meleca!!!!


Tenho que usar a estratégia de "fingir de morta" e torcer pro advogado dele continuar a ser incompetente e não recursar em 15 dias. Então, em boca fechada, não entra mosca. E, quem fala/posta o que quer, pode ouvir/ler o que não quer né? Afinal, a quem possa interessar ou a quem eu queira compartilhar minha “pelo menos, por enquanto” alegria pelo desfecho do processo, não vai ser pelas redes sociais que eu vou contar.
A juíza decidiu pelos 50% de tudo para cada um (que ele ainda pode recorrer, afinal ele quer 80% do ap e 100% do carro pra ele, aff) mas o que me deixou decepcionada é que minha advogada diz que optei pelo nome de solteira, mas não, eu não optei por isso, será que dá pra mudar o pedido?
Meu nome é comum, sobrenome, o mais comum da lista telefônica brasileira, e tenho zilhões de homônimas, fora a piadinha: DASILVASSAURO? Ou DASILVA SÓ? Eu não quero me desfazer do sobrenome dele, até porque dá um “puta” trabalho pra mulher ter que trocar toda a documentação, primeiro pro nome de casada, agora pro nome de divorciada, que saco! Só ano passado mudei meu nome no título de eleitor pro nome de casada e agora? Meus diplomas, email e cartões comerciais, MSN... tudo com sobrenome de casada!


Héracleeeeeees!!!!! Ou Hérculeeeeeees (na mitologia romana) Help me!

Nenhum comentário:

Postar um comentário